quarta-feira, 17 de novembro de 2010

EDUCAÇÃO NO LAR

EDUCAÇÃO NO LAR

                                                                       
        De modo geral a família é o primeiro grupo de pessoas com quem a criança tem contato assim que nasce. Sabe-se que o bebê logo apresenta suas preferências, seus gostos e suas diferenças individuais, então ao se integrar na família que já tem os seus hábitos, regras e seu modo próprio de viver, a criança aprenderá a se comportar e a modificar suas preferências, comunicando-
(pintura de Donald Zolan)
se então com esta família.
        Aos pais cabe cuidar do crescimento dos filhos, da sua saúde física, psíquica e emocional, do seu desenvolvimento, enfim, de sua felicidade. Na tarefa de educar seus filhos, os pais percorrem a trajetória que vai da dependência quase total do bebê até a crescente autonomia e futura independência do filho adulto.
        A bagagem de aprendizado que vem para a criança logo que ela nasce é elemento extremamente importante para sua vivência e convivência com outras pessoas. A família então é a primeira escola da criança. Educar é uma tarefa complexa e consiste, sobretudo, na possibilidade dos pais de crescerem junto com seus filhos, respeitando e acompanhando seus caminhos. No entanto, a primeira experiência que temos da arte de educar é o nosso próprio sentimento, nossas intuições e sensibilidades.
         A receita de como melhor educar os filhos não existe. Muitas variáveis existem no relacionamento entre pais e filhos que precisam ser consideradas. A idade, o nível de compreensão, o ambiente doméstico, o grau de entendimento entre os pais, são algumas delas. Sem contar o fato de que os filhos não são iguais, uns são tímidos, introvertidos, calados, ou briguentos, zangados, ou ainda alegres e extrovertidos, enfim, filhos diferentes exigem cuidados e formas diferentes de se lidar com eles. As dificuldades de ambos podem até ser iguais, mas enquanto um pede ajuda em tudo o que faz o outro pode se trancar no quarto e não conversar até tudo passar. São diferentes, nem melhores, nem piores, apenas diferentes.
        Cabe aos pais encontrar a melhor maneira de se relacionar com cada um, procurando não fazer comparações, tentando conhecer todas as suas particularidades, pois, quanto mais os filhos sentirem o afeto e a segurança passados por seus pais, mais facilmente aceitarão a ajuda deles. É conhecendo os filhos que se reconhece se houve ou não mudanças em seu comportamento, apontando alguma dificuldade ou problema que está ocorrendo.
            O mais importante é usar de uma linguagem adequada à idade dos filhos, sendo o mais sincero possível e usando do diálogo, com muito amor, como arma infalível num relacionamento, desse modo abrindo um caminho para o melhor entendimento entre pais e filhos.