ENCONTROS DE FORMAÇÃO PARA NOVAS CATEQUISTAS E
ATUALIZAÇÃO DAS CATEQUISTAS ATUANTES
Catequese – “Caminho para o discipulado”
Apostila elaborada por: Sonia das Graças Oliveira Silva
Esta apostila foi elaborada como resultado dos encontros de formação para novas catequistas e atualização das catequistas atuantes na paróquia Bom Pastor, Juiz de Fora/MG, realizados nos dias 07,14,21 e 28 de fevereiro/2011, no salão paroquial da Igreja. Foram gravados também DVDs dos filmes e slides utilizados nos encontros e entregues a todos os participantes.
“A Catequese é uma urgência. Só posso admirar os pastores zelosos que em suas Igrejas procuram responder concretamente a essa urgência, fazendo da catequese uma prioridade” (João Paulo II - Encontro com os Bispos em Fortaleza 10/07/1980).
Sonia das Graças Oliveira Silva
ENCONTROS DE FORMAÇÃO PARA NOVAS
CATEQUISTAS E
ATUALIZAÇÃO DAS CATEQUISTAS ATUANTES
Catequese – “Caminho para o
discipulado”
– Pastoral da Catequese
Bom Pastor – Fevereiro/2011
Apostila
elaborada por: Sonia das Graças Oliveira Silva
Igreja Bom Pastor
Praça Dr. João Tostes - Bairro Bom
Pastor
Juiz de Fora, MG
Fone- 32-32126023
Esta apostila foi elaborada como resultado
dos encontros de formação para novas catequistas e atualização das catequistas
atuantes na paróquia, realizados nos dias 07,14,21 e 28 de fevereiro/2011, no
salão paroquial da Igreja Bom Pastor. Foram gravados também DVDs dos filmes e
slides utilizados nos encontros e entregues a todos os participantes.
“A Catequese é uma urgência. Só posso admirar os pastores zelosos que
em suas Igrejas procuram responder concretamente a essa urgência, fazendo da
catequese uma prioridade” (João Paulo
II - Encontro com os Bispos em Fortaleza 10/07/1980).
1º
Encontro – 07/02/2011
ACOLHIDA – Mesa pronta com toalha, flores, água,
velas e a Bíblia.
Apresentação com a
dinâmica dos nomes: “Atrás do nome...Uma história” – Cada pessoa que
chegar vai pegando lápis colorido, canetinha hidrocor (que estarão à disposição
numa mesa), ou qualquer objeto que quiser utilizar e confecciona seu próprio
crachá com seu nome, de modo bem bonito.
Comentar
a história de seu nome, quem escolheu, se gosta do nome que tem, se tem
apelido, o que significa seu nome. A intenção é aumentar o entrosamento e o
conhecimento do grupo.
Utilizar os slides a cada momento indicado na
apostila. Acompanhar os encontros com o slide: “SLIDE ENCONTRO DE FORMAÇÃO”.
ORAÇÃO: Vinde Espírito
Santo
CANTO: Incendeia minha alma
(Pe.
Fábio de Melo)
Espírito Santo,
vinde
Falar em mim!
Espírito Santo, vinde
Orar em mim! Vinde curar,
Falar em mim!
Espírito Santo, vinde
Orar em mim! Vinde curar,
vinde libertar
nossos corações de toda opressão
Vinde
transformar,
vem incendiar
Traz fogo do céu
nesse lugar
Incendeia minha
alma!
Incendeia minha
alma!
Incendeia minha
alma, Senhor
Slides:
ORAÇÃO FICA COMIGO SENHOR!
FALANDO
EM FORMAÇÃO
Afinal,
para que estamos aqui?
A formação dos
catequistas é atualmente uma das tarefas mais urgentes de nossas comunidades,
pois, o catequista é de certo modo, o intérprete da Igreja junto aos
catequizandos. O objetivo principal da formação do catequista é o de prepará-lo
para comunicar a mensagem cristã, àqueles que desejam conhecer Jesus
Cristo.
A
formação é um compromisso de cada catequista. Nenhum catequista pode se
dispensar da obrigação de se formar. Essa formação acontece através de cursos,
encontros, assembléias, retiros, leituras pessoais e um acompanhamento que o
próprio grupo de catequistas faz de seu caminhar. A vida é a grande mestra do catequista,
as experiências do dia-a-dia, na família, na comunidade, na sociedade, fazem
parte desse processo de formação.
A formação é como uma
refeição – é vital a pessoa alimentar-se e melhor ainda alimentar-se em grupo,
em família. A formação de um grupo de catequistas é como uma refeição em grupo.
Cada um se alimenta e supre suas necessidades compartilhando e alegrando-se com
o outro. Assim todos se fortalecem e saem refeitos, com forças para continuar o
caminho.
Então vamos nos
alimentar.
O que significa
CATEQUESE? O termo
‘catequese’ significa dar uma instrução a respeito da fé. Em sua origem, o
termo se liga a um verbo que significa “fazer ecoar” (kat-ekhéo).
FINALIDADE DA CATEQUESE
- Objetivos
Segundo a
exortação apostólica Catechesi Tradendae do Papa João Paulo II, a Catequese
sempre foi considerada pela Igreja como
uma das suas tarefas primordiais e essenciais, porque Cristo
ressuscitado, antes de voltar para o Pai, deu aos Apóstolos uma última ordem: fazer discípulos de todas as nações e
ensinar-lhes a observar tudo aquilo que lhes tinha mandado.
Deste modo lhes
confiava Cristo a missão e o poder de anunciar aos homens aquilo que eles
próprios tinham ouvido do Verbo da Vida, visto com os seus olhos, contemplado e
tocado com as suas mãos. Ao mesmo tempo, confiava-lhes ainda a missão e o poder
de explicar com autoridade aquilo que Ele lhes tinha ensinado, as suas palavras
e os seus atos, os seus sinais e os seus mandamentos. E dava-lhes o Espírito
Santo, para realizar tal missão.
O OBJETIVO da
catequese então é: Construir comunidades catequizadoras comprometidas com a
verdade e a justiça, numa educação contínua da fé, à luz da Palavra de Deus,
para serem sinal do Reino de Deus entre nós.
Ou ainda: fazer
ecoar, fazer escutar e repercutir a Palavra de Deus nos corações dos
catequizandos, preparando-os para integrar a religião à vida do dia-a-dia. Serem
bons filhos de Deus e irmãos de todos os seres humanos.
A catequese exerce,
ao mesmo tempo, as tarefas de iniciação, de educação e de instrução e vai
crescendo progressivamente, respeitando os ritmos de cada criança.
A catequese ajuda os
catequizandos a descobrirem, na sua própria vivência, o convite do Espírito
Santo à conversão, à esperança, à fé e à caridade.
Ajuda também o
catequizando a encontrar o projeto de Deus em sua própria vida, seus dons, seus
carismas.
Integra os
catequizandos na comunidade cristã, aprofundando sua caminhada de fé e
cultivando a intimidade com Deus por meio de uma vida orante.
Desperta no
catequizando uma vivência autêntica do cristianismo, fazendo-o um “ser seguidor
de Cristo”.
Fomenta a amizade com
Deus, levando-os a experimentar o poder e o valor da oração.
A catequese leva cada
catequizando a ter contato com as matérias do Catecismo da Igreja Católica
(Tradição e Doutrina) e faz com que cada catequizando conheça e valorize a sua
fé.
Mostra ao grupo que o
Evangelho não é um “livro de enfeite”, mas a Palavra de Deus é viva e eficaz e
que a Sabedoria Divina deve
nortear todas as atitudes e preparar a todos para a boa obra (2 Tm 3,17).
A VOCAÇÃO DO CATEQUISTA
Ser catequista é
um chamado de Deus. O chamado geralmente vem a nós através de uma mediação. Não
ouvimos a voz de Deus diretamente, nem O vemos. Deus se comunica conosco
através de “sinais” ou mediações. Pode ser uma pessoa, uma leitura, o contato
com a miséria humana, qualquer acontecimento, que nos faz um forte apelo e que
nos leva a um engajamento, a uma ação, a um compromisso.
Convidar aleatoriamente
algumas catequistas para falarem sobre como foram chamadas
QUEM É O CATEQUISTA?
Slide sobre ‘Ser
missionário’
O
catequista é um enviado. Sua missão possui duplo sentido: é enviado por Deus,
constituído ministro da Palavra pelo poder do Espírito Santo, e é enviado pela
comunidade, pois é em seu nome que ele fala. Integrado na comunidade conhece
bem sua história e suas aspirações, sabe animar e coordenar a participação de
todos. O sentido do envio é importante para a perseverança do catequista. (Estudos CNBB,
Formação catequistas, 46).
OS DEZ
MANDAMENTOS DO CATEQUISTA
1- Ter
vocação de catequista
2- Estar
engajado na comunidade
3- Ter
formação humana bíblica e doutrinal
4- Ter uma
espiritualidade profunda (vivência cristã, vida sacramental, vida de oração)
5- Ter uma
consciência crítica diante da realidade
6- Ser
responsável e perseverante
7- Ser
comunicativo e criativo
8- Saber
trabalhar em equipe e viver em grupo
9- Estar em
constante processo de conversão
10- Estar em
constante processo de atualização
O catequista não é dono da verdade e nem dono do saber. Tampouco será um mero reprodutor do sistema escolar de ensino-aprendizagem! Há catequistas que dão “prova” para ver se o catequizando “sabe” para assim poder “passar” de ano e receber o sacramento.
DA CATEQUESE-ESCOLA PARA
A CATEQUESE-PARTILHA
Os
catequistas já devem ter observado que muita gente ainda confunde catequese com
escola. Por exemplo: Na cabeça de muitas pessoas:
v
Catequista
é “professor”
v
Catequizando
é “aluno”
v
Encontro
é “aula”
v
Assunto
é “lição”
v
Confissão
se parece com “exame final”
v
1ª
Eucaristia se parece com “formatura” (roupas)
Se
nós nos acomodarmos e continuarmos a agir de acordo com essas ideias, não vamos
poder reclamar muito. Não poderemos reclamar quando, por exemplo:
v
O
catequizando não quiser ir à catequese depois de aguentar a “escola de verdade”
a semana inteira.
v
Ou
quando o catequizando se comportar mal na “aula” ou na missa, por não estar
muito interessado, ou porque só vai por obrigação.
v
Ou
se o catequizando não quiser voltar à igreja depois da “formatura” da 1ª
Eucaristia.
O
que é importante o catequista saber é que: precisa conhecer com segurança o que vai anunciar, mas precisa também estar
afinado com seu mundo para evitar bloqueios que podem ameaçar a transmissão da
mensagem.
(Estudos da CNBB. Catequese para um mundo em mudança, 43).
Não
basta a boa vontade
é preciso uma atualização dinâmica que inclui leitura de jornais, cursos,
assistir aos noticiários, saber o que se passa na cidade e no mundo, ser capaz
de usar a linguagem e os recursos da cidade, saber o que saiu no jornal, no
programa humorístico, na canção de sucesso, nas histórias em quadrinhos, na
novela e no filme que recebeu o Oscar. Requer também uma intimidade com a Palavra de Deus, com a doutrina e a reflexão
da Igreja, conhecendo os documentos mais importantes que visam orientar a
pastoral. O catequista tem de estar como “HOMENS DA IGREJA NO CORAÇÃO DO
MUNDO” e “HOMENS DO MUNDO NO CORAÇÃO DA IGREJA”. (Catequese para um
mundo em mudança, 38).
O catequista precisa
fazer uma ligação entre o que se diz na igreja e o que acontece na vida. Assim, o catequista precisa
descobrir novas formas de apresentar a mensagem, novos conteúdos e novas
maneiras de se relacionar com as pessoas. É preciso criar novos e bons
materiais catequéticos para transmitir a mensagem, usando o rádio, os vídeos,
computadores, etc.
MÉTODOS UTILIZADOS NA
CATEQUESE
São
vários os métodos utilizados pelos catequistas, mas todos eles chegam ao mesmo
fim, “levar os catequizandos a assumirem compromissos com Deus, com a Igreja e
o mundo.” A catequese deve preparar o catequizando para a vida na fé. Os
métodos a serem utilizados são:
Ø O método da Catequese
Renovada (Doc. 26 da CNBB, 1983) que consta no livro ‘Catequese em Mutirão’, ou
seja: ver, julgar, agir e celebrar. Considerado um método muito bom, pois
utilizando a leitura do evangelho, de
acordo com o calendário litúrgico, leva as crianças a ler a Bíblia
compreendendo-a como livro fonte do conteúdo que está centralizado em Jesus,
que veio para viver o projeto do Pai. (Ver TEMPO LITÚRGICO NO FINAL DA
APOSTILA)
Ø Utilizar um roteiro
acompanhando o Ano Litúrgico dando um
enfoque ao evangelho do domingo próximo. Todas as festas litúrgicas são
lembradas e celebradas no decorrer do ano, como o nascimento, batismo,
sofrimento, morte e ressurreição de Jesus, ou seja, do Advento a festa de
Cristo Rei. Também se recorda e celebra os Santos da igreja e sua história.
Ø DINÂMICAS – As
dinâmicas são utilizadas para dar exemplos, para maior entendimento e para que
as próprias crianças tirem suas conclusões e façam suas críticas e autocrítica.
(Ex. A pipoca; Os comprimidos de sonrisal, os objetos na água, etc.)
Ø HISTÓRIAS CONTADAS –
Histórias da Bíblia comparadas a histórias reais do cotidiano, sempre
caminhando para dar exemplos de vida.
Ø BRINCADEIRAS, JOGOS e
MÚSICA – Através das brincadeiras, dos jogos e das músicas as crianças aprendem
a interagir, se relacionar uns com os outros, a respeitar os colegas de
encontro, as catequistas, os padres e todo o pessoal da igreja. O teatro também
é um ótimo método de aprendizagem. (Folhas de música).
Ø Métodos INDUTIVO,
DEDUTIVO E COMPARATIVO. Jesus usava o método dedutivo quando lembrava a Lei
Central do povo de Deus: amor a Deus e ao próximo (parte do geral para o
concreto). Jesus não dava respostas, somente pistas. Deixava pensar, induzia,
partia da observação. Ele usava também a comparação. Usa-se a comparação de
situações do ontem e do hoje e suas semelhanças, o povo de Deus ontem e todos
nós hoje.
Ø Adaptação dos
assuntos aos anseios e maneira de ser dos catequizandos com quem se trabalha.
Ø Consulta de livros
diversos e a internet para preparar os temas a serem trabalhados. (Ver
bibliografia no final da apostila)
Ø A Bíblia é utilizada em todos
os métodos, com leituras e reflexões.
Exemplos
de dinâmicas:
1 - Dinâmica - Cartão Musical
Objetivo
Facilitar o relacionamento entre os participantes de um grupo.
Facilitar o relacionamento entre os participantes de um grupo.
Passos
1- Coordenador distribui um cartão, um lápis e um alfinete para cada participante e pede que cada um escreva no cartão o nome e prenda-o na blusa. (Não pode ser apelido).
2- Os participantes sentam-se em círculo. O coordenador
coloca-se no centro e convida os demais a cantar:
“Quando vim para este grupo, um(a) amigo(a)
eu encontrei (o coordenador escolhe uma pessoa) como estava ele(a) sem nome, de
(nome da pessoa) eu o(a) chamei.
Oh! amigo(a), que bom te encontrar, unidos na
amizade iremos caminhar”(bis).
Ex.: “quando vim para este grupo uma amiga eu
encontrei, como estava ela sem nome, de Maria eu a chamei. Oh! Maria, que bom
te encontrar, unidos na amizade iremos caminhar.”
(Melodia: Oh, Suzana!!)
3- O coordenador junta-se ao círculo e a
pessoa escolhida, entoa a canção, ajudada pelo grupo, repetindo o mesmo que o
coordenador fez antes. E assim prossegue o exercício até que todos tenham se
apresentado.
4- A última pessoa entoa o canto da seguinte
maneira:
“Quando vim para este grupo, mais amigos
encontrei, como eu não tinha nome, de ...(cada um grita seu nome) eu o chamei.
Oh! amigos(as), que bom nos encontrar, unidos
lutaremos para o mundo
melhorar"
(bis).
2- Dinâmica
- A pipoca
Texto de Rubem Alves, adaptado para a
catequese. Falar sobre a transformação que uma pessoa pode passar com Jesus no
coração. A mudança com Jesus e a pessoa que não quer mudar.
Estourar um pouco de pipoca que dê para a
turma toda comer. Mostrar o milho antes do estouro, a pipoca e o piruá. Ler o
texto e depois adequar a situação do momento. Fazer flores na cartolina com a
pipoca estourada sem óleo e os dizeres: ”Com Jesus eu quero ser uma flor
branca, macia e leve, levando amor a todos os irmãos.”
A
PIPOCA (Rubem
Alves)
A
transformação do milho duro em pipoca macia e leve é símbolo da grande
transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que
devem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que
acontece depois do estouro.
O
milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer. Pelo
poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa. Mas a
transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho
de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos
pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São
pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem.
Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas,
de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que
nunca imaginamos. Pode ser o Fogo de fora: perder um amor, perder alguém muito
querido, ficar doente, perder o emprego, ficar sem dinheiro, perder um amigo.
Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos
cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo.
Sem
fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro, ficando cada
vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer.
Dentro
de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino
diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada.
A
pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder
do fogo a grande transformação acontece: BUM! - e ela aparece como uma outra
coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado, uma coisa
branca e leve, que pula saltitante para fora da panela.
Bom,
mas ainda temos o piruá. É o milho de pipoca que se recusa a estourar. São
aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas
acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A
sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é
triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca,
macia e leve. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre
da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu
destino é o lixo…
O CATEQUIZANDO
A
educação da fé deve penetrar na vida da criança, do adolescente, do jovem e do
adulto. A Palavra de Deus é a mesma para todas as pessoas, mas cada idade tem
uma maneira diferente de receber a mensagem.
Slides – Cristo no
imaginário infantil
Sendo
criança, jovem ou adulto, o catequizando precisa falar na catequese, portanto,
precisa haver diálogo. Não devemos ir falando o que nós achamos importante para
o catequizando sem nos importarmos em saber como foi que ele assimilou tudo. É
importante que eles falem, pois eles também têm uma experiência. Se quisermos
cristãos ativos e transformadores, temos de admitir e incentivar que sejam
ativos e transformadores já na catequese.
Precisamos
aprender a observar as reações das crianças e adolescentes, a sua expressão do rosto, reação diante
das atividades do grupo, seus protestos
e resistências. Eles comunicam até pelas faltas...
O
catequizando tem uma história de vida que precisa ser conhecida, esse
conhecimento nos permite dar nosso recado com mais eficiência. Para que
conheçamos a história pessoal do catequizando, seus problemas, o que pensa
sobre a igreja, sobre Deus, sobre a catequese, devemos permitir que ele fale,
que se expresse com confiança, incentivando sua participação e autonomia,
exercitando sua capacidade de criar e se envolver efetiva e afetivamente.
A criança é um grande
tesouro que Deus confiou à humanidade porque é uma vida a ser desenvolvida. E
cada criança é um ser, diferente de todos os demais (diversidade).
Slide sobre a
diversidade – Grupo de surdos
....................................................................................................................................................
2º
Encontro – 14/02/2011
LITURGIA NA CATEQUESE e MÚSICA
NA CATEQUESE
(Colaboração nas músicas Pe João Francisco)
Músicas para
Catequese com Crianças
1. Só
entra no céu
Só entra no céu/ quem for como as crianças./
Foi Jesus quem disse:/ deixai vir a mim/ estes pequeninos/ porque o meu reino/
é dos pequeninos.
2. O
mar se abriu
1. O mar se abriu e o povo passou (2x)/ e os
israelitas louvavam ao Senhor (2x)
2. Ao homem de fé, Deus abriu caminho (2x)/ O
mar se abriu e povo passou (2x)/ e os israelitas louvavam ao Senhor (2x)
3. Ao homem sem fé Deus fechou caminho (2x)/
O mar fechou, o Egito se afogou (2x)/ e os Israelitas louvavam ao Senhor (2x).
3.
Erguei as mãos
Erguei
as mãos e dai glória a Deus (2x)/ Erguei as mãos e cantai com os filhos do
Senhor
1. Os animaizinhos subiam de dois em dois
(2x)/ os elefantes e os passarinhos com os filhos do Senhor.
2. Os animaizinhos subiam de dois em dois (2x)
/ as minhoquinhas e os pinguins com os filhos do Senhor
3. Os animaizinhos subiam de dois em dois (2x)
/ os cangurus e os sapinhos com os filhos do Senhor.
4. Se fores ao céu primeiro que eu (2x) /
diga a todos os anjinhos que um dia lá estarei
4. Se
Jesus te satisfaz
1. Se Jesus te satisfaz bate palma (2x) cada
um no seu cantinho/ aperte a mão do seu vizinho/ e cantado bem baixinho bate
palma
Bate
palma/ outra vez/ se Jesus te satisfaz bate palma (2x)
2. Quem tem paz no coração levante a mão/
quem já tem em Cristo fé fique de pé/ vamos todos nos sentar/ e um sorriso
vamos dar: rá... rá...rá.../ e
cantando bem baixinho, bate palma.
5. Se
você está feliz
1. Se você está feliz diga amém (2x) Se você está feliz para dizer a toda gente/ se você
está feliz diga amém.
2. ...bata
palma... dê glória a Deus... diga aleluia... bata o pé... etc.
6. Eu
sou feliz
1. Eu sou feliz porque meu Cristo quer (2x)
Felicidade
não é coisa qualquer/ Eu sou feliz porque meu Cristo quer
2. Eu
amo a Deus... eu amo o irmão... vou à missa... eu digo amém... etc.
7. Sorria
irmão
1. Sorria irmão! Gosto de te ver sorrindo
(2x)
Porque
Jesus é a paz/ Jesus é o amor/ Jesus é a alegria/ e quem conhece a Jesus/ não
pode viver triste
2.
brinque... dance... cante... etc.
8. O nome de Jesus é doce
O nome de Jesus é
doce,/ trás gosto paz e alegria,/ cantando esta melodia:/ Jesus, Jesus, Jesus.
Subindo para o céu (3x) eu vou/ tristeza não vai comigo/
porque Jesus já me libertou/ joguei a tristeza fora/ em paz agora contente
estou.
9. Dê um sorriso
Dê um sorriso só/
sorriso aberto/ sorriso certo cheio de amor (2x) / Quem tem Jesus gosta de
cantar/ está sempre sorrindo/ mesmo quando não dá.
Tropeça aqui, oi!/ Cai acolá/ mas depressa levanta e
começa a cantar (2x)
A alegria está no
coração/ de quem já conhece a Jesus/ a verdadeira paz só tem aquele/ que já
conhece a Jesus/ o sentimento mais precioso/ que vem do nosso Senhor/ é o amor
que sé tem que já conhece a Jesus.
11. Posso pisar uma tropa
Posso pisar uma tropa
e saltar as muralhas: aleluia, aleluia (2x) / Ele é a rocha da minha salvação/
com Ele não há mais condenação.
12. Quando o Cristão baila
Quando o cristão baila/ baila, baila, baila (2x)
1. Pé-pé-pé-pé-pé-ré-pé-pé...
joelho... cintura... braço... ombro... cabeça...
13. Canto da apresentação das oferendas
Vejo meu Deus, todo criador de tudo que existe de tudo
que ofertamos (2x)
2. Sou muito feliz,
Senhor, subindo em teu altar/ levando em minhas mãos/ tudo que eu tenho pra te
ofertar (2x).
14. Quero dizer meu sim
1. Quero dizer meu Sim/ como tu, Maria/ como tu, um dia/
como tu, Maria.
2. Amar Jesus... Amar
o irmão...
15. Mãezinha do céu
1. Mãezinha do céu/
eu não sei rezar/ eu só sei dizer/ eu quero te amar
Azul é teu manto/ branco é teu véu/ Mãezinha eu quero/ te
ver lá no céu
2. Mãezinha do céu/
Mãe do puro amor/ Jesus é teu filho/ eu também o sou
16. Deus fez
1. Deus fez crescer o
capim, pim, pim/ Deus cuida dos
passarinhos, piu, piu/ Deus não se
esquece das fores, das frutas e do coelhinho.
2. Foi Ele quem fez o
galo, có, có/ a galinha e o
pintainho, piu, piu/ a vaca o boi e o
cavalo/ e o meu bonito cãozinho, au, au.
17. Meu Deus é bom pra mim
Meu Deus é bom pra
mim/ comigo vai/ tão forte brilha o sol/ e a chuva cai/ amor tão grande assim/
só Cristo tem por mim/ direi até o fim/ meu Deus é bom pra mim
18. Louvai a Deus
Louvai a Deus com palma/ louvai a Deus com pé/ louvai
rodopiando/ louvai a Deus Javé.
1. Louvai com a
viola... dig-dim dig-dim dig-dom/
louvai com sanfoninha... fom-fom-fororom-fom-fom
2. Louvai com o
tamborzinho... tó-tó-tororó-tó-tó/
louvai com o sininho dim-dim-dim-dim-dom-dom
3. Louvai com o
reco-reco... reco-reco-reco-reco-reco-reco-reco/
louvai com as corneta... pom-pom-pororom-pom-pom
4. Louvar com a
flautinha: firiri-firiri-firirom/
louvai com o violão: djão-djão-djão-djão-djão-djão
19. Como o Rei Davi
1. Quando o Espírito
de Deus se move em mim/ eu rezo como o rei Davi (2x)
Eu rezo (3x) como o rei Davi (2x)
(Repete) Eu rezo como
rei Davi
2. Eu luto... eu
venço... eu louvo...
20. Iê-iê-iê
Iê-iê-iê... iê- iê- iê... Iê-iê-iê... iê- iê- iê-iê-ah./
Uo-ou-ou... ou- ou- ou... ou- ou- ou... ou- ou- ou- ou-ah.
1. Canta, canta,
canta nós cantaremos (2x)
2. Pula... dança...
louva... reza... etc.
21. Aperte a mão
1. Aperte a mão do
amigo mais perto/ Aperte a mão pra cantar, lá-lá/
Aperte a mão do amigo mais perto/ Aperte a mão pra cantar: leluiá
Cante lá-lá-lá... leluia/ Cante lá-lá-lá... leluiá
2. Não só fique em
seu lugar/ aperte a mão de alguém/ Com amor e comunhão/ as bênçãos sempre vêm
22. Cantar ao Senhor
1. Cantar ao Senhor é
maravilhoso (3x) Senhor, Deus de amor.
Alto tu és, intransponível/ profundo também/ mas
accessível/ a sua extensão/ é incomparável/ Senhor, Deus de amor.
2. Louvar ao
Senhor...
23. Lá naquele ninho
Lá naquele ninho... 1, 2, 3/ Haviam três ovinhos... 1, 2, 3/ E dos três ovinhos... 1, 2, 3/ Saíram passarinho... 1, 2, 3
24. Edificar a Igreja
Irmão vem ajuda-me/ irmã vem ajuda-me a edificar a Igreja
do Senhor.
2. Eu sou a Igreja,
você é a Igreja, somos a Igreja do Senhor
3. Pedro... Paulo.../
o Papa... os Bispos.../ os Padres... os leigos.../ etc.
25. Eu digo aleluiá
1. Põe a mãozinha pra
frente/ Põe a mãozinha pra trás/ Depois sacode tudo e vem louvar ao Senhor
E vem louvar ao Senhor (3x) / E vem louvar
Eu digo aleluiá (3x)
/ Eu digo á.
2. Põe o pezinho... a
cinturinha... a cabecinha...
26. Aleluia
Aleluia (4x)
1. Braço direita,
braço esquerdo/ e com os dois louvamos ao Senhor
2. Perna... uma
risa... como alegria... etc.
27. Somos de Deus
Somos de Deus, filhos de Deus, Deus é nosso Pai e o nosso
Criador
1. As estrelinhas que
brilham lá no céu/ brilham, brilham pra louvar a Deus
2. O cavalinho que
corre pelo campo/ corre, corre pra louvar a Deus
3. O passarinho que
voa pelos ares/ voa, voa pra louvar a Deus
4. O peixinho que
nada pelos mares/ nada, nada pra louvar a Deus
28. Eu tenho uma amigo que me ama
1. Eu tenho um amigo
que me ama/ que me ama, que me ama./ Eu tenho um amigo que me ama:/ Seu nome é
Jesus.
Que me ama, que me ama/ que me ama com eterno amor
2. Tu tens um amigo
que te ama...
3. Nós temos um amigo
que nos...
1. Todo mundo vai
entrar/ na olaria de Deus
Oi, desce como vaso velho e quebrado e sobe como vaso
novo
2. As crianças... a
Maria
30. Você que está chegando
Você que está
chegando:/ bem-vindo, seja bem-vindo (2x).
Só estava faltando você aqui (3x) bem-vindo ao nosso
encontro.
31. Seja bem-vindo
Seja bem-vindo olê-lê/ seja bem-vindo olá-lá/ paz e bem
pra você/ Que veio participar (2x)
1. Um abraço forte de
todo coração é como uma benção de Deus para o irmão
32. Bem vindo irmão
1. Bem-vindo irmão,/
você completa noss’alegria. Sinta-se bem, seja feliz em nossa companhia.
2. Bem-vinda irmã,/
você completa noss’alegria. Sinta-se bem, seja feliz em nossa companhia.
A árvore da montanha, oleiaiô (2x)
1. Nesta árvore tinha
um galho/ ó que galho, belo galho/ ai, ai, ai! Que amor de galho./ O galho da
árvore...
2. Folha... ninho...
ovo... pássaro... pena... arco... flecha... índio... etc.
34. Eu preciso de você
Eu preciso de você/
você precisa de mim/ Nós precisamos de Cristo/ Até o fim
Sem cessar, sem para,
sem vacilar,/ sem tremer, sem chorar
35. Senhor, por favor
Senhor, por favor,
cuida de mim/ Senhor, por favor, olha por mim
Jesus Cristo eu sou teu cordeirinho/ Não deixe que eu me
perca pelo caminho
LITURGIA E CATEQUESE
Ver
slides sobre Ano Litúrgico e texto sobre Ano Litúrgico no final da apostila
Liturgia
e catequese
O Catecumenato na Igreja Primitiva é um
processo muito importante que se tem procurado conhecê-lo no nosso tempo. Nos
primórdios da Igreja, a catequese, como nós a conhecemos não existia. A
pregação dos cristãos convencia os não-crentes, que pediam ingresso na fé.
Então a Igreja lhes propunha um caminho, o caminho catecumenal. Daqui se pode
perceber o quanto a catequese e a liturgia eram profundamente integrados na fé
cristã primitiva.
1.
À pessoa que pediu ingresso na fé – o
catecúmeno - era proposto um caminho de tempo determinado (mais ou menos 3
anos), sendo acompanhada por uma pessoa de fé provada – o mistagogo;
2.
O papel do mistagogo não é somente
ensinar a doutrina ou a bíblia ao catecúmeno, mas ajudá-lo a fazer uma boa
experiência da fé cristã. Seu papel é principalmente introduzir o catecúmeno na
fé – preparar a pessoa para participar do mistério máximo da fé, a Eucaristia
(o catecúmeno não participava de toda Missa, mas somente da liturgia da
Palavra).
3.
O período final do catecumenato era
vivido no Ciclo da Páscoa. A cada um dos quatro domingos deste tempo litúrgico,
catecúmeno e mistagogo dão testemunho do caminho feito por eles. É quando são
feitos os escrutínios, o exorcismo, a profissão de fé. E no sábado da páscoa o
catecúmeno é definitivamente assumido da Igreja, pelo Batismo e participação da
Mesa Eucarística.
Trata-se de um processo Litúrgico e, por
isso, profundamente comunitário.
Perguntas:
1.
Como o nosso processo catequético
introduz a criança na experiência da fé?
2.
Como pode o catequista ser também um
mistagogo?
3.
Nossa catequese é também um processo
Litúrgico e Comunitário?
Liturgia
é:
·
Celebração do Mistério da fé – a
Páscoa;
·
Todos os Sacramentos – caminho de
salvação;
·
Ciclo espiral de três anos – Ano
Litúrgico;
·
Domingo; dia do Senhor – embrião do
tempo litúrgico;
A Missa
Duas
grandes partes: Liturgia
da Palavra e Liturgia Eucarística.
Liturgia
da Palavra:
·
Ritos inicias: Canto de Entrada; ato
penitencial; hino de louvor e oração coleta;
·
Leituras Bíblicas: Leituras, Salmo,
Sequências e Evangelho.
·
Profissão de Fé e Oração da comunidade.
Liturgia
Eucarística:
·
Apresentação das oferendas; Oração
sobre as Ofertas;
·
Prefácio; Oração Eucarística – Santo
– Doxologia;
·
Rito da Comunhão: Pai-nosso, Oração
pela Paz, Abraço da Paz, Cordeiro de Deus, Procissão da Comunhão, Oração
pós-comunhão;
·
Ritos finais: Benção e despedida.
A verdadeira Catequese não é um curso
de liturgia, mas uma profunda introdução à celebração do Mistério da Fé.
Trabalhar
com os catequizandos o tema: ESTAR
POR INTEIRO NA SANTA MISSA
Quem de nós, de vez em quando, não nos
distraímos na Santa Missa?
Mas uma coisa pode ajudar muito a viver cada
momento da Missa com atenção: é entender direitinho o que acontece em cada
parte da liturgia. Ensine as crianças o valor da Santa Missa. E faça a
experiência de experimentar a ação de Deus em cada momento da Missa. É preciso
fazer um esforço para não nos distrairmos durante a celebração. Para ajudá-los
a viver bem a Santa Missa segue um texto explicando cada parte da missa.
CELEBRAÇÃO DA MISSA -
RITOS INICIAIS
Entrada do Celebrante
Vai começar a
Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o
orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao
Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele
pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz. Durante o canto de
entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante
faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não é
propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o
centro de nossa piedade.
Saudação
O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade. O sinal da cruz significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de Sua autoridade e de Seu poder.
O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade. O sinal da cruz significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de Sua autoridade e de Seu poder.
Ato penitencial
O Ato Penitencial é
um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus,
reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um
pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação
com Deus e os irmãos.
E quando recitamos o
Rito Penitencial, ficamos inteiramente receptivos à sua graça curativa: o
Senhor nos perdoa, nos abrimos em perdão e estendemos a mão para perdoar a nós
mesmos e aos outros.
Ao perdoar e receber o perdão divino, ficamos impregnados de misericórdia: somos como uma esponja seca que no mar da misericórdia começa a se embeber da graça e do amor que estão à nossa espera. É quando os fiéis em uníssono dizem: “Senhor, tende piedade de nós!”
Ao perdoar e receber o perdão divino, ficamos impregnados de misericórdia: somos como uma esponja seca que no mar da misericórdia começa a se embeber da graça e do amor que estão à nossa espera. É quando os fiéis em uníssono dizem: “Senhor, tende piedade de nós!”
Hino de louvor
O Glória é um hino de louvor à Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. No Glória (um dos primeiros cânticos de louvor da Igreja), entramos no louvor de Jesus diante do Pai, e a oração dEle torna-se nossa. Quando louvamos, reconhecemos o Senhor como criador e Seu contínuo envolvimento ativo em nossas vidas. Ele é o oleiro, nós somos a argila (Jer 18-6). Louvemos!
Nós temos a tendência a nos voltar para a
súplica, ou seja, permanecemos no centro da oração. No louvor, ao contrário,
Jesus é o centro de nossa oração. Louvemos o Senhor com todo o nosso ser, pois
alguma coisa acontece quando nos esquecemos de nós mesmos. No louvor, servimos
e adoramos o Senhor.
OREMOS
A oração é seguida de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça Mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.
A oração é seguida de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça Mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.
LITURGIA DA PALAVRA
Após o AMÉM da
Oração, a comunidade senta-se mas deve esperar o celebrante dirigir-se à
cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância, pois é
nesta hora que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como
"Povo de Deus". A Palavra explicada, nosso compromisso com Deus,
nossas súplicas e ofertas.
Primeira leitura
É quando se inicia a
Liturgia da Palavra, peçamos ao Espírito Santo que nos fale por intermédio dos
versículos bíblicos: que as leituras sejam para nós palavras de sabedoria,
discernimento, compreensão e cura. A Primeira Leitura geralmente é tirada do
Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O
próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a
respeito do Messias.
Salmo Responsorial
Antecede a segunda
leitura, é a nossa resposta a Deus pelo que foi dito na primeira leitura. Ajuda-nos
a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou
recitado.
Segunda leitura
A Segunda Leitura é
tirada das Cartas, Atos ou Apocalipse. As cartas são dirigidas a uma
comunidade, a todos nós.
Canto de aclamação ao Evangelho
Terminada a Segunda
Leitura, vem um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o
Evangelho. O canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que vai
nos falar.
Evangelho
Toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar. A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.
Homilia
É a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos.
É a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos.
Tinha morrido e
ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia
parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos
o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a
todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele
"atualiza o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está
querendo nos dizer hoje".
Então o sacerdote explica as leituras. É o próprio Jesus quem nos fala e nos convida a abrir nossos corações ao seu amor. Reflitamos sobre Suas palavras e respondamos colocando-as em prática em nossa vida.
Então o sacerdote explica as leituras. É o próprio Jesus quem nos fala e nos convida a abrir nossos corações ao seu amor. Reflitamos sobre Suas palavras e respondamos colocando-as em prática em nossa vida.
Profissão de fé
Em seguida, os fiéis
se levantam e recitam o Credo. Nessa oração professamos a fé do nosso Batismo.
A fé é à base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em
Deus é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer
que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la
em prática.
Oração da comunidade (Oração dos fiéis)
Depois de ouvirmos a
Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou,
nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo
que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande
oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.
E ainda de pé rogamos
a Deus pelas necessidades da Igreja, da comunidade e de cada fiel em
particular. Nesse momento fazemos também nossas ofertas a Deus.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Na Missa ou Ceia do
Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote,
que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor.
Vem a seguir o momento mais sublime da missa: é a renovação do Sacrifício da Cruz, agora de maneira incruenta, isto é, sem dor e sem violência. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se um milagre contínuo: a transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. É o milagre da Transubstanciação, pelo qual Deus mantém as aparências do pão e do vinho (matéria) mesmo que tenha desaparecido a substância subjacente (do pão e do vinho). Ou seja, a substância agora é inteiramente a do Corpo, Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, embora as aparências sejam a do pão e do vinho.
Procissão das oferendas
As principais ofertas
são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa
que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. As demais
ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto
da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele
não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e
contribui na conservação e manutenção da casa de Deus. Na Missa nós oferecemos
a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e
Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho,
oferece a sua vida. O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia
sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe
algumas gotas de água no vinho simboliza a união da natureza humana com a
natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu,
em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só
coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só
corpo com Ele. O celebrante lava as mãos, essa purificação das mãos significa
uma purificação espiritual do ministro de Deus.
Santo
Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. “Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo Corações ao alto”! É um hino que proclama a Santidade de Deus e dá graças ao Senhor.
Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. “Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo Corações ao alto”! É um hino que proclama a Santidade de Deus e dá graças ao Senhor.
O final do Prefácio
termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta
Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo
de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando
para receber o Corpo do Senhor.
Consagração do pão e vinho
O celebrante estende
as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles
o Espírito Santo. Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na
Ceia e pronuncia estas palavras "TOMAI...
O celebrante faz uma
genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar. Em seguida recorda que
Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus
discípulos dizendo: "TOMAI...... "FAZEI ISTO" aqui se cumpre a
vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia. "EIS O MISTÉRIO DA
FÉ" Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem
crê.
Orações pela igreja
A Igreja está
espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como
Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está
no céu como Igreja gloriosa e triunfante.
Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus. A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos. Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".
Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus. A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos. Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".
Por Cristo, com Cristo e em Cristo
Neste ato de louvor o
celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.
RITO DA COMUNHÃO
Pai nosso - Jesus nos ensinou a chamar a Deus de Pai e
assim somos convidados a rezar o Pai-Nosso. É uma oração de relacionamento e de
entrega. Ao nos abrirmos ao Pai, uma profunda sensação de integridade e
descanso toma conta de nós. Como cristãos, fazer a vontade do Pai é tão
importante para nosso espírito quanto o alimento é para nosso corpo.
O Pai Nosso, não é
apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina.
Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo
Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos.
Com o Pai Nosso começa a preparação para a
Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para
rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade
do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do senhor na Eucaristia, preciso
estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico
de Cristo.
O Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos
erguidas, na posição de orante.
Pode também ser
cantado, mas sem alterar a sua fórmula. Após o Pai Nosso na Missa não se diz
amém, pois, a oração seguinte é continuação.
A paz
Após o Pai-Nosso, o
sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz”.
A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição.
A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição.
Que paz é essa da qual fala Jesus? É o amor para com o próximo. Às vezes vamos à Igreja rezar pela paz no mundo, mas não estamos em paz conosco ou com nossas famílias. Não nos esqueçamos: a paz deve começar dentro de nós e dentro de nossas casas.
Assim como só Deus
pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode
comunicar a seus irmãos a paz.
Fração do pão
O celebrante parte da
hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a
união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.
Cordeiro de Deus
Tanto no Antigo como
no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "cordeiro de Deus". Os
fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma
vez.
Comunhão
A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele creem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.
À mesa do Senhor recebemos o alimento espiritual.
A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele creem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.
À mesa do Senhor recebemos o alimento espiritual.
A hora da Comunhão
merece nosso mais profundo respeito, pois nos tornamos uma só coisa em Cristo.
E sabemos que essa união com Cristo é o laço de caridade que nos une ao
próximo. O fruto de nossa Comunhão não será verdadeiro se não vemos melhorar a
nossa compaixão, paciência e compreensão para com os outros.
Modo de comungar - Quem comunga recebendo a hóstia na mão
deve elevar a mão esquerda aberta,
para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungante
imediatamente, pega a Hóstia com a
direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca.
-Quando a comunhão é
nas duas espécies, ou seja, pão e vinho, é diretamente na boca.
Pós comunhão
Depois de comungar
temos alguns preciosos minutos em que Nosso Senhor Jesus Cristo nos tem,
poderíamos dizer, abraçados.
Perguntemos corajosamente: Senhor, que queres que eu faça? E estejamos abertos
para ouvirmos a resposta. Quantos milagres e quantas curas acontecem nesse
momento em que Deus está vivo e presente em nós!
Rito final
Seguem-se a Ação de
Graças e os Ritos Finais. Despedimos-nos, e é nessa hora que começa nossa
missão: a de levar Deus àqueles que nos foram confiados, a testemunhar Seu amor
em nossos gestos, palavras a ações.
Como receber a benção
É preciso valorizar
mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina
com a benção.
Qual a parte mais importante da Missa?
Qual a parte mais importante da Missa?
É justamente agora a
parte mais importante da Missa, quando Ela se acaba, pois colocamos em prática
tudo aquilo que ouvimos e aprendemos durante a celebração, enfim quando
vivenciamos os ensinamentos de Deus Pai.
ELABORANDO UM ENCONTRO
DE CATEQUESE- CR
OBSERVAÇÕES PARA O
CATEQUISTA
§ Antes do encontro,
preparar o lugar com cartazes, figuras sobre o tema, símbolos. (trocar a cada
encontro)
§ Bíblia em lugar de
destaque. Se possível usar toalha, vela, flores, isso ajuda a despertar o amor
e respeito pela Palavra de Deus.
§ É melhor sentar-se em
círculos para que todos possam ver todos.
§ O catequista deverá
chegar bem antes do horário do início do encontro para receber a todos com
igual atenção.
§ Todo catequizando traz
para a catequese experiências de vida sempre diferentes. É preciso dialogar com
eles sobre suas vidas, perguntando o que fizeram durante a semana, conversa
espontânea.
§ Ouvir a opinião do
catequizando, respeitando seu ponto de vista.
§ Dizer sempre a verdade,
se não souber a resposta para a pergunta do catequizando, comprometer-se em
encontrá-la e trazer no próximo encontro.
§ Não chamar a atenção
do catequizando na frente de outras pessoas, mas falar com ele a sós, depois do
encontro.
§ Ser amigo, ajudando a
superar as suas dificuldades.
§ Envolver os mais
tímidos com o diálogo, mostrando interesse por suas vidas, sem dar-lhes um
tratamento visivelmente especial.
§ Falar com eles em
linguagem clara e simples. Sempre com firmeza e nunca em tom infantil.
§ Não usar os termos,
aula, escola, provas, notas, professor nem aluno.
§ Essas coisas existem
na escola, mas não na catequese, que é o encontro da pessoa com Jesus Cristo e
com a comunidade.
§ Anotar os dados
principais do catequizando: nome completo, idade, endereço, telefone,
escolaridade, nomes dos pais, etc.
§ Anotar a frequência
nos encontros. Fazer uma ficha de participação.
§ É recomendável que os
catequistas atuem em grupos, nunca isolados, a exemplo de Jesus que enviou seus
discípulos “dois a dois” (Lc 9,1-6; 10,1).
§ O grupo ajuda o
catequista a vencer os medos e as inseguranças.
§ É no grupo que
acontece a formação, por meio de debates, partilha de problemas e busca de
soluções e nas alegrias das atividades da catequese.
§ O catequista deverá
adaptar o conteúdo dos livros a realidade do catequizando, para isso ele deverá
viver o conteúdo da catequese.
§ É muito importante
estudar os temas, procurando ajuda da assessoria da paróquia, do setor ou da
diocese.
§ O catequista percebe
que, enquanto evangeliza com o grupo, está crescendo em sua fé.
§ A experiência de
Jesus nos ajudará em nossa missão: Jesus forma seu grupo: Mc 3,13-19; o grupo
parte para a missão: Mt 10,1-8; o grupo revê o trabalho: Mc 6,31-31; depois da
morte e ressurreição de Jesus o grupo difunde a mensagem: At 2,37-41; 8,4-8;
11,19-21.
§ Fazer avaliação da
caminhada da catequese no grupo.
§ Avaliar o próprio
trabalho, ter coragem para questionar e crescer.
§ Perceber se os
encontros estão mexendo com a vida do catequizando. O catequista está
assimilando a realidade em que vivem os catequizandos?
§ Qual a convivência
entre o catequista e os catequizandos?
§ Os catequizandos têm
alegria e disponibilidade em participar da catequese?
§ A motivação evita a
dispersão ou cansaço dos catequizandos.
§ Estão sendo usadas
dinâmicas de grupo para tornar a catequese mais agradável?
§ De que maneira os
cantos têm contribuído com o sucesso do encontro?
§ Qual a participação e
a colaboração dos pais na catequese?
§ O material didático,
por mais moderno que seja não substitui a Palavra de Deus, ele deve ser aproveitado
para melhor apresentar a ideia central do encontro. Assim, a catequese não pode
ficar parada no tempo, deve entrar na vida do catequizando usando também alguns
recursos audiovisuais, desde cartazes, até slides, vídeos e computadores.
Encontro
elaborado utilizando o método
VER-JULGAR-AGIR-CELEBRAR.
Título do encontro – O título transmite uma ideia
central do encontro.
Objetivo – Transmite a ideia clara do que se
deseja atingir no encontro.
1) VER - ACOLHIDA
Toda
pessoa necessita ser reconhecida individualmente como gente, pelo NOME, com um
rosto e uma história própria. Sendo assim, se sentirá aceita e amada pelo
catequista. A acolhida deve ter uma variedade de atrativos, dinâmicas, músicas,
mas sempre regada com muito carinho.
VER – Motivação
Colocar
o grupo dentro de um fato da vida real e refleti-lo. O VER é ver o terreno onde
vivemos. É preparar o terreno da realidade para num segundo momento, jogar a
semente da Palavra de Deus, ou seja, o JULGAR.
2) JULGAR - A palavra de Deus é
que julgará o fato da vida. É importante proclamar bem a leitura, pronunciando
as palavras com clareza. Desenvolver o tema do Encontro numa linguagem simples,
dialogando com os catequizandos. Usar recursos de uma catequese dinâmica como:
cartazes, dramatizações, cantos, fotos, etc. O catequizando
frente a frente com a Palavra de Deus e com o compromisso de colocá-la em
prática.
3) AGIR – É a ação concreta nascida do VER e
JULGAR. É o agir transformador. Fazer com que o catequizando leve à prática o
que refletiu no Encontro
-Atividades – é importante usar
atividades que ajudem, catequistas e catequizandos a aprofundarem o tema do
encontro, a se unirem mais e viverem em grupo. São exercícios escritos,
lúdicos, artesanais, artísticos, práticos que ajudem a gravar na memória o
conteúdo do encontro.
4) CELEBRAR – Toda a catequese leva à oração. É o
momento de expressar os sentimentos em forma de oração, cantos, gestos,
símbolos, testemunhos. A oração é a resposta de fé à mensagem recebida e deve
levar a uma ação concreta.
-Motivar
os pais a ensinarem às crianças as principais orações dos cristãos: Pai-Nosso,
Ave-Maria, Credo, Salve Rainha, etc.
-Fazer uma pequena celebração para despertar
no catequizando a necessidade de celebrar seus sentimentos e os sentimentos dos
cristãos que nascem da luta pelo compromisso com o povo. Essas celebrações irão
dando mais sentido à Celebração Eucarística, fortalecendo a participação na
liturgia.
Na sequência, um encontro escaneado do Livro
do Catequista, p. 223.
Encontro: Deus nos
perdoa – Parábola do Pai bondoso
Antes
de iniciar o encontro recordar os 10 mandamentos dizendo que a parábola tem
relação com eles. O filho deve honrar e respeitar pais e o filho mais velho
demonstrou inveja e ciúme do mais novo quando este voltou para casa.
OS DEZ
MANDAMENTOS
(melodia-música Taí)
Olá, com você é que eu
estou
mesmo falando,
Venha
cá e fique aqui me escutando
Vou
contar, vou contar
O que
Deus vem nos mandando
Amar a
Deus sobre todas as coisas e
Não
chamar seu Santo nome em vão
Guardar domingos e dias santos
Com
muito amor e satisfação
Honrar o pai e a mamãe também,
Não
maltratar e não matar ninguém
Não
pecar contra a castidade
E não
furtar nem um só centavo
Não
levantar falso testemunho
Não
desejar a mulher de ninguém
Não
cobiçar o que for alheio,
Não invejar o que os outros têm.
Após o encontro do livro, ver a relação que
pode haver do tema com o catecismo propriamente dito, os sacramentos,
mandamentos, etc.
Música:
O FILHO PRÓDIGO
No caminho para casa se encontraram.
O filho que voltava, o pai que esperava.
O filho que um dia foi embora,
Buscando aventura, achando desventura
Havia tristeza no olhar do filho,
arrependimento no olhar do filho.
Mas que contentamento no olhar do pai,
todo o perdão no olhar do pai.
Nesta história Jesus nos ensinou,
Que o Pai é o Senhor nosso Deus.
Aconteça o que acontecer,
Ele sempre espera por nós,
Aconteça o que acontecer,
Nós temos um Pai que espera por nós.
Finalizar com
PAI-NOSSO que é a oração que Jesus
nos ensinou e fala do perdão dos pecados
Relembrando: Você pode utilizar
nos encontros:
-DINÂMICAS – As dinâmicas são utilizadas para
dar exemplos, para maior entendimento e para que as próprias crianças tirem
suas conclusões e façam suas críticas e autocrítica.
-HISTÓRIAS - Histórias da Bíblia comparadas a
histórias reais do cotidiano, sempre caminhando para dar exemplos de vida.
-BRINCADEIRAS e MÚSICA – Através das
brincadeiras e das músicas as crianças aprendem a interagir, se relacionar uns
com os outros, a respeitar os colegas de encontro, as catequistas, os padres e
todo o pessoal da igreja.
-QUADRO com pincel;
cartazes; textos impressos e xerocados para serem lidos e colados no caderno,
revistas para recortar, colagem, vídeos, filmes, teatrinho, quebra-cabeça. Os
materiais são proporcionados pelas catequistas para as crianças, de acordo com
o tema do encontro.
-PAPELÓGRAFO - cadernão feito com várias
folhas de papel pardo ou branco presas por um lado e pendurado na parede ou
numa cadeira, escreve-se nele com pincel atômico e dobra a folha para trás.
-FLANELÓGRAFO – tábua de madeira mole
recoberta com feltro. Figuras recortadas, com pedaços de lixa atrás que podem
ser presas no feltro.
-CARTAZ DE PREGAS – Cartaz com várias pregas
fundas de papel. A parte inferior da figura é colocada dentro da prega para se
fixar.
-RECORTES – Recortes de jornais e revistas e
pregá-los na parede, no flanelógrafo ou no cartaz de pregas.
-CARTAZES – Cartolina ou papelão.
-JOGOS
-CDs – DVDs – Vídeos
-MODELAGEM – FANTOCHES
-CANTO – DRAMATIZAÇÃO – EXPRESSÃO CORPORAL –
GESTOS – MÍMICAS
-PESQUISAS E ENTREVISTAS – REPORTAGENS
-DESENHO – incentivar o desenho para que o
catequizando possa expressar o que entendeu do tema abordado.
4º
Encontro – 28/02/2011
OS JOGOS NA CATEQUESE
(Colaboração - jogos - de Liana Soligo Magessi)
(iniciar
o encontro jogando com os catequistas participantes)
O
desenvolvimento do tema inicia-se com o jogo “Feijões ambulantes”
Material: quatro pratos e
quantidades iguais de feijões para os dois partidos que irão se formar.
Formação: o grupo se divide
em dois partidos (dois subgrupos), com igual número de participantes cada um,
que ficam alinhados, mantendo a mesma distância entre um e outro. Numa das
extremidades de cada grupo colocam-se os pratos vazios, e na outra os pratos
com feijões.
Desenvolvimento: dado o sinal de
início, a primeira pessoa de cada grupo, onde está o prato com feijões, pega UM
FEIJÃO por vez e passa para seu colega ao lado, e este ao outro até o último,
que então coloca o feijão no prato vazio a seu lado. O feijão passará de mão em
mão. Não se pode pular pessoas do grupo e nem passar mais de um grão de feijão
de cada vez. Se o grão cair no chão deve ser recolhido e passado adiante.
Final: vence o grupo que
mais rapidamente transportar todos os feijões e tiver menos faltas.
Analisar
com os participantes:
o que sentiram enquanto jogavam, que situações aconteceram, como se sentiram no
grupo, o que observaram.
Pedir que façam correlações entre o jogo ou
os acontecimentos durante o seu desenvolvimento, já analisados, e os
ensinamentos de Jesus.
Depois iniciar o desenvolvimento do tema “Os
jogos na catequese” preparado no Power Point.
O
jogos na catequese – Porque o jogo?
O jogo é um instinto primário. Joga-se para
satisfazer um instinto tão básico quanto as atividades de comer, beber e
dormir.
O jogo possibilita a satisfação daquelas
necessidades mais básicas relacionadas ao Bio-Psico-Social.
Bio- desenvolvimento das habilidades físicas.
Psico-formação da vontade e do caráter.
Social- desenvolvimento das relações sociais.
Com o jogo aprende-se regras, limites e
obtêm-se objetivos claros, de forma voluntária e prazerosa.
O que o jogo possibilita?
Às crianças:
A criança repete situações prazerosas tantas
vezes quantas forem preciso, ora alterando o que lhe é ruim, ora vivenciando
papéis ou situações que não lhe seriam permitidas na vida real.
“Ao brincar a criança desloca para o exterior
seus medos, angústias e problemas internos, dominando-os por meio da ação.”
(ABERASTIRY, 1992).
Aos adultos:
O adulto adquire modelos, regras e convenções
morais os quais, gradualmente, tolhem sua espontaneidade criadora, tornando-se
rígido e fechado em seu próprio mundo materialista e consumista. Torna-se
prisioneiro da rotina e de suas obrigações. É importante que se aprenda a
resgatar a ‘ordem lúdica’. Entende-se como ‘ordem lúdica’ a interrupção
temporária da vida real para jogar. . isto permite ao indivíduo libertar-se de
suas ‘amarras’ sociais. É um momento mágico onde o ‘jogar’ é desprovido de
censuras ou críticas.
Mas
qual a utilidade do jogo na catequese?
A catequese é a educação da fé. A finalidade
da educação e igualmente da educação da fé – não é a aquisição imediata de
conhecimentos, mas a formação de atitudes corretas e desenvolvimento das habilidades
necessárias para que essa aprendizagem aconteça.
O objetivo é formar pessoas capazes de
realizar coisas novas e não simplesmente repetir o que já existe ou o que os
outros fazem; formar pessoas criativas, inventoras e descobridoras; formar
mentes críticas com discernimento e conhecimento de como nossa sociedade está
organizada e como funciona.
Aspectos trabalhados pelo jogo na pessoa
O jogo organizado visa o desenvolvimento
físico, mental e moral de quem o pratica. Efeitos fisiológicos; aperfeiçoamento
das funções mentais; conhecimento da psicologia de quem o pratica; meio de
apurar qualidades e corrigir falhas. O jogo é um laboratório de construção da
personalidade, o que contribui para a formação integral do catequizando.
O jogo por si só educa?
O jogo em si não educa o caráter. A educação
acontece quando o catequista, através do jogo, vai apontando e elogiando todo o
ato moral bom, proporcionando alegria e satisfação à criança. Assim como
manifesta a desaprovação quando por ocasião de um ato social indesejável,
apontando sempre as consequências.
As regras do jogo devem ser cumpridas, quanto
aos movimentos e quanto à conduta moral, nos dois casos, havendo violação da
regra o jogo deverá ser interrompido.
E a recompensa: dar prêmios, pagar prenda,
castigo?
Se a catequese quer ser libertadora não pode
perpetuar a experiência da desigualdade, da competição. O que se quer é
resgatar a capacidade de trabalhar, de criar, de viver em comunidade. Então: a
premiação seja o próprio prazer do jogo, o incentivo, o elogio. O castigo, seja
o aviso, a repreensão e reprovação. A mola mestra de tudo é a afeição, a
paciência, tolerância, bondade, respeito, doçura, benevolência, que ajudam a
criança a se compreender e se modificar.
Proposta do autor:
Não eliminar a criança por atitudes
inadequadas, mas escolher atividades que trabalhem tais aspectos.
Não excluir ninguém, pois a criança se sente
frustrada ao sair do jogo. Não fazer cobranças (pagar prendas), pois a função
do jogo é dar prazer não pelo êxito, mas pelo simples fato de estar
participando.
O jogo precisa estar em sintonia com o
objetivo da catequese: Vem-Ser: ser mais feliz, ser mais gente, mais amigo, ser
mais solidário, mais fraterno.
Para Ser-Com: ser mais grupo de catequese,
ser mais comunidade, ser mais igreja.
O que se deve levar em conta para escolher o
jogo?
O jogo é selecionado em função do que se deve
trabalhar com os catequizandos. Bio, Psico ou Social. Para conhecer os
catequizandos e saber o que precisa ser trabalhado é preciso observar as
reações: as expressões do rosto, reação diante das atividades do grupo, seus
protestos e resistências.
O sucesso de um jogo depende de que?
Depende do cuidado com suas 3 fases:
1- Preparação: seleção – qual o
objetivo a atingir; quantos participantes; idade; características do grupo; em
que espaço será realizada; qual o tempo; qual o material.
O autor afirma que se deve vivenciar o jogo
antes de aplicá-lo.
Arrumação do local: organizar material;
reunir participantes; explicar detalhadamente para que todos compreendam;
pode-se concluir o jogo com um apito, preservando as cordas vocais, para isso é
preciso combinar os sinais de reunir, começar, parar, etc.
2- Desenvolvimento: é o jogo
propriamente dito; da movimentação ao término. É o momento de observar os
participantes que estarão em ação, livres, com comportamento espontâneo, se
revelando como realmente são. É o momento de exigir o cumprimento da regras do
jogo e da conduta moral, inclusive interrompendo para obrigar seu cumprimento,
se necessário.
3- Final: é o término do jogo com a
proclamação da vitória de um dos grupos. Momento de alegria, gritos,
comemorações.
O jogo jamais será silencioso. A criança vai
torcer, vibrar, gritar, são manifestações de alegria e prazer. Esse é o momento
da análise com os participantes, momento de advertir os descontentes e
inconformados. Conversar, orientar, avaliar a participação, as emoções, os
sentimentos, os valores, etc., fazendo analogia com os momentos semelhantes da
vida e com os ensinamentos de Jesus.
TEATRO NA CATEQUESE
Excelente
recurso de transmissão da mensagem cristã para crianças. A criatividade, a
fantasia, a imaginação, a curiosidade, são características desta faixa etária e
estão (ou, deveriam estar) todas presentes no teatro infantil. Contudo, este
recurso deve ser utilizado na catequese para todas as idades.
O teatro é
um meio de comunicação muito importante em todas as culturas pelo seu poder de
levar ao conhecimento e à interiorização da mensagem apresentada. Este recurso
foi muito utilizado pelos jesuítas na catequese indígena e foi instrumento de
grande eficácia e valor educativo.
Para bem
aproveitar o teatro na transmissão da Boa Nova de Jesus, não podemos perder de
vista que nada será mais importante do que a própria mensagem. É para que ela
chegue, seja assimilada e caia em cada coração, que devemos trabalhar. Se
perdermos este objetivo de vista, tudo o mais perde o sentido e será apenas
mais uma exibição.
Vejamos
alguns pontos importantes:
Construção do Texto
Todo teatro parte de um texto que,
neste caso, pode ser uma passagem bíblica, um sociodrama (situações condizentes
à realidade da criança), um conto infantil adaptado para atingir o objetivo
catequético/evangelizador, uma história inventada, etc. Em alguns casos,
torna-se necessário o papel do narrador. O importante é não esquecer de
elementos que caracterizam o teatro infantil e atraem a atenção das crianças:
Dinamismo / Movimento / Participação
do público; Diálogos curtos com vocabulário de fácil compreensão; Música/
sonoplastia / onomatopéias; Suspense / surpresas; Humor; Fantasia / Figurino /
Cenário sugestivo; Curta duração.
- O dinamismo e o humor não dispensam
os cuidados que devem ser tomados para que não sejam cometidos abusos com o que
é sagrado.
- Mesmo não sendo um ator, todo
catequista pode (e deve) usar o recurso do teatro. Aqui vão algumas dicas:
Desinibição
Descontração / Naturalidade / Não temer o ridículo / Sair de si para assumir o outro / etc.
Também não significa "ser
ridículo", exagerado, extravagante, rir à toa, etc. Apenas assuma o papel.
Oficina: Você é Maria recebendo a notícia do
anjo. / Você é Zaqueu, subindo na árvore. / Você é Golias..., tomando uma
pedrada de Davi. / Você é Jonas, sendo engolido pelo peixe. / Todos nós somos
as águas na hora da
tempestade. / E agora, somos as águas da
tempestade acalmada.
Improvisação
Observar as várias possibilidades. / Fazer com o que se tem na hora. / Às vezes, basta um gesto ou um acessório. / Não cair na mesmice. A improvisação requer conhecimento do todo e não pode atrapalhar a continuidade.
Observar as várias possibilidades. / Fazer com o que se tem na hora. / Às vezes, basta um gesto ou um acessório. / Não cair na mesmice. A improvisação requer conhecimento do todo e não pode atrapalhar a continuidade.
Expressão corporal
Corpo: Há inúmeras possibilidades de
expressão. / O corpo fala: pelas mãos; pelos ombros; pelas pernas... Basta você
começar a treinar! Chama-se "fazer laboratório".
Trata-se de observar gestos e detalhes para poder reproduzir. E, lembre-se "Não sou eu, é o outro."
Trata-se de observar gestos e detalhes para poder reproduzir. E, lembre-se "Não sou eu, é o outro."
Oficina: Você é um leão!/ Você é um soldado./ Você é um moleque levado! / Você é uma criança muito educada./ Você é um macaco! Você é uma árvore./ Você é um jovem, cheio de ginga. / Você é um velhinho cansado./ Você é uma velhinha irritada. Oficina: "Tempestade Acalmada"
Expressão facial
Rosto - cartão de visitas! Denuncia o
que sentimos e até o que pensamos.
Observar no espelho as várias possibilidades de cada parte (sobrancelhas, olhos, boca, nariz...).
Observar no espelho as várias possibilidades de cada parte (sobrancelhas, olhos, boca, nariz...).
Oficina: Cara de assustado; cara de
felicidade; cara de desconfiado; cara de muito irritado; cara triste; cara de
nojo; cara de desanimado; cara de quem ama Jesus.
Expressão Vocal
Voz: canal por onde passam
sentimentos/emoções. É preciso evitar falas mecanicamente decoradas e procurar
passar, pela voz, o sentimento presente: alegria, preocupação, tristeza, medo,
segurança, dor... É preciso evitar vozes estridentes, que irritem os ouvidos ou
prejudiquem a comunicação da mensagem. Usar pausas, quando necessário, para
chamar a atenção, ou
- altos e baixos; graves e agudos, para variar de homem para mulher; de adulto para criança; usar onomatopéias, procurar imitar a voz dos animais.
- altos e baixos; graves e agudos, para variar de homem para mulher; de adulto para criança; usar onomatopéias, procurar imitar a voz dos animais.
Construção das Personagens
Construir uma personagem é somar
todos os pontos acima e aplicá-los ao papel a ser desempenhado. E mais, é
procurar caracterizar da melhor forma possível a personagem, através de
figurino e/ou acessórios.
Obs.: O figurino não deve atrapalhar
ou impedir o movimento e a expressão, pois já sabemos que o mais importante é a
mensagem.
Modalidades de teatro
Há várias modalidades de teatro e, de
cada uma delas, podemos aproveitar sugestões para usar o teatro na catequese.
Tradicional
Teatro formal: com texto, cenário, figurino, palco, tudo organizado. O público assiste, sem ter participação direta.
Vanguarda
Não há palco definido. Atores se misturam ao público; o público se desloca para onde ocorrem as cenas; grande capacidade de dinamismo e de atrair a atenção. O público também pode participar.
Não há palco definido. Atores se misturam ao público; o público se desloca para onde ocorrem as cenas; grande capacidade de dinamismo e de atrair a atenção. O público também pode participar.
Mambembe
É o estilo versátil, que vai às ruas, praças, hospitais... É preciso prever que será preciso improvisar locais para apresentação, para armar cenário, para se vestir, etc.
Sociodrama
Dramatização de situações cotidianas. O texto é improvisado. Mediante a intenção daquilo que se quer transmitir, combina-se a situação e são distribuídos os papéis.
Bibliodrama
É a encenação de textos bíblicos. Para crianças, tais encenações são muito importantes, porém, são necessárias adaptações no vocabulário e condensação de passagens muito longas. É preciso evitar a apresentação de fatos bíblicos de difícil interpretação ou que exijam um conhecimento mais aprofundado da História da Salvação. Cabe repetir os cuidados que devem ser tomados para que não haja deturpação do sentido do texto.
Fantoches
Diálogos curtos. Falar bem alto, devagar e claramente. É preciso treinar o manejo. Quem maneja, não deve deixar nenhuma parte do seu corpo aparecer. Os demais bonecos se voltam para aquele que fala e só o que fala deve se mexer. A boca abre na mesma proporção da quantidade de sílabas.
Cuidado para que os bonecos não
fiquem caídos sobre a cortina ou olhando para o alto! Há vários tipos de
fantoches e você mesmo pode fazer um.
Cenário
O cenário, basicamente, pode ser composto por um painel ao fundo e por uma cortina. Um cenário mais completo contém móveis, árvores, objetos, divisórias, etc. Podem também ser usadas placas, indicando lugares "IGREJA"; "CASA"; "FLORESTA".
O importante é que seja sugestivo,
que ajude a transportar a criança para o local onde se passa a cena. Muitas
vezes, uma simples mudança na arrumação, resolve.
Teatrinho
na catequese – Fantoches
Usando fantoches dramatizar o Pai Nosso e
depois perguntar o que eles entenderam, debater. Um boneco sendo Jesus e outro
sendo a senhora.
DRAMATIZAÇÃO DO PAI
NOSSO
Senhora
Hoje estou com pressa, vou rezar rapidinho
este Pai Nosso.... Pai Nosso que estais
no céu!...
Deus
Ei!
Por favor, o que é mesmo que você está dizendo?
Senhora
Estou rezando o Pai Nosso. Por favor, me deixe em paz. Estou com pressa!
Deus
Mas você não estava me
chamando?
Senhora
Eu ?
Bem, eu nem estava pesando no senhor não meu Deus! Eu estava rezando .... Bem, deixe-me
continuar. Desculpe estou com pressa...
Deus
Não
por isso! Só pensei que você quisesse
falar comigo. Posso ajudá-la em algo
?
Senhora
Não,
não nada de especial. Obrigado. Estou só rezando. Não preciso de nada não. Posso continuar minha ? “Santificado seja o vosso nome.
Deus
Eu
gostaria de saber se o meu nome tem realmente alguma importância na sua vida...
ao me chamar tantas vezes, você o faz com consciência ?
Senhora
É ... mais ou menos ! Mas, por favor me deixe acabar esta oração
.... Estou atrasada ... “Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu”...
Deus: Sim, estou ouvindo aqui do céu ! mas poderia me
dizer o que você está fazendo para que meu reino aconteça no meio das pessoas ?
Você se preocupa mesmo em fazer a minha vontade? De que Jeito?
Senhora: Bem.... eu, de vez em quando vou a missa, as
vezes rezo a noite ou de manhã, pago o dizimo a Paróquia .... e até as vezes dou alguns trocados para os
pobres mesmo não estando bem de acordo com esses ...
Deus: É isso que você chama
de "fazer a minha vontade na terra"?
Acha que eu quero coisas ou prefiro que você ajude os necessitados? O que me agrada é tudo o que você faz em
favor daqueles que sofrem. Visite os
presos, os doentes, promova a vida, anime os triste e os desesperados, ajude a
resolver os problemas da sua comunidade.....
Senhora: Certo, Certo... mas, mas, muito coisas que o Senhor reclama, não é bem comigo não meu Deus! É mais com o governo, com a prefeitura, com os padres, com as irmãs, entende ? mas desculpe, tá ? Essas coisas estão atrapalhando a minha oração. Olha, eu vou continuar a minha reza. Com essa interrupção vou até esquecer a seqüência da oração.
Deus: Desculpe? Eu pensei que sua oração
fosse sincera ao me pedir que minha vontade se fizesse entre vocês... pensei
que você fosse sincera e honesta comigo... mas... tudo bem, pode continuar sua
oração....
Senhora: "O
pão nosso de cada dia, nos daí hoje. Perdoai..."
Deus: Acabo
de anotar o seu pedido: Pão para cada dia, mas me diga uma coisa: é para você
que está pedindo pão ou para milhões de famintos da terra? Parece-me que você
está preocupada com seu peso, faz até regime... não será porque tem alimentos
de sobra, enquanto os outros fazem regime forçado pela injustiça Social ?...
Senhora:
Ufa!!! Está difícil de rezar este Pai Nosso, hoje !
O Senhor me corta toda devoção. Vou continuar. Por favor, não me interrompa, tá
? “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido”...
Deus:
Perdão se interrompo de novo. Eu ouvi, sim, seu pedido de perdão, só que
antes deixe que eu lhe apresente a lista de pessoas que você deve perdoar, amar
e respeitar mais. Você, filha minha, está condicionando o seu perdão... eis a
lista dos nomes que você deve amar, perdoar e respeitar.....
Senhora:
Ah ! Essa não! Olha
só, se o Senhor conhecesse esse pessoal queria ver !... E tem mais. Se eu
perdoar, se voltar a ter amizades ajudar essa pessoas que me ofenderam, aonde
vai parar o meu prestigio?
Deus:
E eu ? Há quantos anos estou
perdoando você !! O negocio é o seguinte: se você perdoar, eu lhe perdôo e lhe
dou a paz . Caso contrário, nada feito.
Senhora:
É,
entendi..... Mas não sei o que fazer não. Na verdade, o Senhor é muito radical,
Depois resolvo isso. Agora eu quero acabar de rezar esta minha oração:
"não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal"...
Deus:
Muito bem! Gostei do seu pedido: que
eu livre você de todo tipo de mal. É, eu o farei com todo prazer. Só que eu queria que você me dissesse: quais
as pessoas que tentam você para o mal? Que ambiente você frequenta ? que ideias
você alimenta ? Que ações desonestas você pratica?
Senhora: Como
?! O que o Senhor quer saber dessa vez ?
Deus: O que você faz para crescer e
aprofundar sua fé, sua esperança ? Como está seu amor ao próximo, ao irmão que
vive ao seu lado ? E com aqueles marginalizados pela sociedade?
Senhora:
Bem...
bem... meu querido bom Deus ! Tudo bem, tudo bem!. Mas só lhe digo uma coisa:
eu nunca tinha me confrontado com o Senhor na oração. Eu rezava e pronto. Sabe,
esta foi a oração mais difícil da minha vida... mas, pensando bem, valeu a pena. Mesmo tendo me atrasado tanto...
Deus:
Sinto alegria em ajudar àqueles que
se dispõe a cumprir o que me pedem. Sou pai, sim e amo meus filhos e filhas. Só
quero o bem de cada um. Ofereço minhas luzes, graças e forças a todos os que me
pedem de verdade. O que eu quero, filha minha, é que você faça da sua oração
uma boa ação.
Para
utilizar nos encontros:
TEMPOS
LITÚRGICOS - Leitura bíblica: Ef 2, 21
Nossa
vida espiritual precisa ser construída pela vida na Igreja e com a Igreja,
Corpo Místico de Jesus Cristo. Todos nós somos membros vivos da igreja fundada
por Jesus. A construção da nossa vida espiritual acontece principalmente na
liturgia, que nos leva a celebrar, o Mistério de Cristo durante o ano da Igreja
e que se chama Ano Litúrgico.
A
liturgia ensina, é uma escola de fé. Através dela, durante o Ano Litúrgico, as
verdades da fé nos são apresentadas, lembradas e vivenciadas nas celebrações.
As cores, os símbolos e os textos litúrgicos nos ajudam a entrar no mistério
pascal de Cristo.
O
Ano Litúrgico começa no ADVENTO, que quer dizer vinda. É o tempo em que nos
preparamos para celebrar o nascimento de Jesus e aguardarmos a sua Segunda
Vinda.
Após
o Advento temos o TEMPO DO NATAL que se estende até a festa do Batismo de
Jesus.
Logo
depois entramos na primeira parte das semanas do TEMPO COMUM, onde
aprofundamos, principalmente aos domingos, o Mistério de Cristo que se
manifesta por Palavras e ações, demonstrando que Ele é o Messias. Depois vem o
TEMPO DA QUARESMA, onde se desenvolve toda a história da salvação em preparação
para a Páscoa.
Chega-se,
então, ao cume de todo o Ano Litúrgico, o TRÍDUO PASCAL: Quinta-feira Santa,
Sexta-feira Santa e Sábado Santo. Nestes dias, celebramos com mais amor os
mistérios da nossa salvação. Por Jesus, abre-se para nós o mistério do eterno
amor do Pai. A Páscoa é a celebração central de toda a Liturgia.
O
Tempo Pascal se encerra com a solenidade de PETENCOSTES, cinquenta dias após a
Páscoa. Começa então, a segunda parte das semanas do TEMPO COMUM até a festa de
Cristo, Rei do Universo, onde se encerra o Ano Litúrgico. Como cristãos,
devemos participar ativamente e com amor das celebrações litúrgicas de nossa
comunidade, pois somos templos do Espírito Santo e Pedras Vivas na construção
da Igreja. Uma celebração litúrgica é o encontro dos filhos de Deus com seu
pai, em Cristo, no Espírito Santo. Em cada celebração, Deus se dirige a nós e
espera a nossa resposta de fé e de amor filial.
|
Veja o ciclo:

Para utilizar nos encontros:
HISTORINHA
Martin,
o sapateiro de LEON TOLSTOI
Martin era um sapateiro em uma vila pequena.
Desde que morreu a esposa e os filhos, ele se tornou triste.
Um dia, um homem sábio lhe falou que ele deveria ler os evangelhos porque lá ele descobriria como Deus gostaria que ele vivesse. Martin passou a ler os evangelhos. Certo dia leu a narrativa do evangelho de Lucas do banquete em casa do rico fariseu que recebeu Jesus em sua casa, mas não providenciou água para os pés, nem ungiu a cabeça de Jesus, nem o beijou.
Naquela noite, Martin foi dormir pensando em como ele receberia Jesus, se ele viesse a sua casa. De repente, acordou sobressaltado com uma voz que lhe dizia:
"- Martin! Olha para a rua amanhã, pois eu virei."
Logo cedo, o sapateiro acendeu o fogo e preparou sua sopa de repolho e seu mingau. Começou a trabalhar e se sentou junto à janela para melhor ver a rua. Pensando na noite da véspera, mais olhava a rua do que trabalhava.
Passou um porteiro de casa, um carregador de água. Depois uma mulher com sapatos de camponesa, com um bebê ao colo. Ela estava vestida com roupas pobres, leves e velhas. Segurando o bebê junto ao corpo, buscava protegê-lo do vento frio que soprava forte. Martin convidou-a a entrar e lhe serviu sopa.
Enquanto comia, ela contou sua vida. Seu marido era soldado. Estava longe há oito meses. Ela já vendera tudo o que tinha e acabara de empenhar seu xale.
Martin buscou um casaco grosso e pesado e envolveu a mulher e o filho. Depois de alimentados e agasalhados, eles se foram, não sem antes Martin deixar na mão da pobre mãe umas moedas para que ela pudesse tirar o xale do penhor.
Quando um velho que trabalhava na rua, limpando a neve da frente das casas, parou para descansar, encostado à parede da sua oficina e lar, Martin o convidou a entrar. Serviu-lhe chá quente e lhe falou da sua espera. Ele aguardava Jesus. O velho homem foi embora, reconfortado no corpo e na alma e Martin voltou a costurar uma botina.
O dia acabou. E quando ele não podia mais ver para passar a agulha pelos furos do couro, juntou suas ferramentas, varreu o chão e colocou o lampião sobre a mesa. Buscou o Evangelho e o abriu. Então, ouvindo passos, ele olhou em volta. Uma voz sussurrou:
"-Martin, você não me conhece?"
"-Quem é?", perguntou o sapateiro.
"-Sou eu" disse a voz. E num canto da sala, apareceu a mulher com o bebê ao colo. Ela sorriu, o bebê também e então desapareceram.
"-Sou eu" tornou a falar a voz. Em outro canto apareceu o velho homem. Sorriu. E desapareceu.
A alma de Martin se alegrou. Ele começou a ler o evangelho onde estava aberto:
"Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era hóspede, e me recolhestes." No fim da página, ele leu: "quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes."
E Martin compreendeu que o Cristo tinha ido a ele naquele dia, e que ele o recebera bem.
Desde que morreu a esposa e os filhos, ele se tornou triste.
Um dia, um homem sábio lhe falou que ele deveria ler os evangelhos porque lá ele descobriria como Deus gostaria que ele vivesse. Martin passou a ler os evangelhos. Certo dia leu a narrativa do evangelho de Lucas do banquete em casa do rico fariseu que recebeu Jesus em sua casa, mas não providenciou água para os pés, nem ungiu a cabeça de Jesus, nem o beijou.
Naquela noite, Martin foi dormir pensando em como ele receberia Jesus, se ele viesse a sua casa. De repente, acordou sobressaltado com uma voz que lhe dizia:
"- Martin! Olha para a rua amanhã, pois eu virei."
Logo cedo, o sapateiro acendeu o fogo e preparou sua sopa de repolho e seu mingau. Começou a trabalhar e se sentou junto à janela para melhor ver a rua. Pensando na noite da véspera, mais olhava a rua do que trabalhava.
Passou um porteiro de casa, um carregador de água. Depois uma mulher com sapatos de camponesa, com um bebê ao colo. Ela estava vestida com roupas pobres, leves e velhas. Segurando o bebê junto ao corpo, buscava protegê-lo do vento frio que soprava forte. Martin convidou-a a entrar e lhe serviu sopa.
Enquanto comia, ela contou sua vida. Seu marido era soldado. Estava longe há oito meses. Ela já vendera tudo o que tinha e acabara de empenhar seu xale.
Martin buscou um casaco grosso e pesado e envolveu a mulher e o filho. Depois de alimentados e agasalhados, eles se foram, não sem antes Martin deixar na mão da pobre mãe umas moedas para que ela pudesse tirar o xale do penhor.
Quando um velho que trabalhava na rua, limpando a neve da frente das casas, parou para descansar, encostado à parede da sua oficina e lar, Martin o convidou a entrar. Serviu-lhe chá quente e lhe falou da sua espera. Ele aguardava Jesus. O velho homem foi embora, reconfortado no corpo e na alma e Martin voltou a costurar uma botina.
O dia acabou. E quando ele não podia mais ver para passar a agulha pelos furos do couro, juntou suas ferramentas, varreu o chão e colocou o lampião sobre a mesa. Buscou o Evangelho e o abriu. Então, ouvindo passos, ele olhou em volta. Uma voz sussurrou:
"-Martin, você não me conhece?"
"-Quem é?", perguntou o sapateiro.
"-Sou eu" disse a voz. E num canto da sala, apareceu a mulher com o bebê ao colo. Ela sorriu, o bebê também e então desapareceram.
"-Sou eu" tornou a falar a voz. Em outro canto apareceu o velho homem. Sorriu. E desapareceu.
A alma de Martin se alegrou. Ele começou a ler o evangelho onde estava aberto:
"Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era hóspede, e me recolhestes." No fim da página, ele leu: "quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes."
E Martin compreendeu que o Cristo tinha ido a ele naquele dia, e que ele o recebera bem.
1)
Descreva como era a vida do personagem principal da história?
2)
A dor e tristeza que Martin vivia impediam que ele percebesse as coisas bonitas
da vida. Que conselho ele recebeu? Onde ele buscou resposta para a sua vida?
3)
Descreva as atitudes que Martin teve com cada pessoa que precisou da sua ajuda?
4) Deus se manifesta de diversas formas em nossa vida. Como você percebe o amor e a presença de Deus em sua vida?
4) Deus se manifesta de diversas formas em nossa vida. Como você percebe o amor e a presença de Deus em sua vida?
5)
“Quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim
é que o fizestes”. Quais são os “irmãos mais pequenos” que precisam do seu amor
e da sua solidariedade?
6)
Descreva três exemplos do Evangelho onde Jesus acolhe e ajuda os “irmãos mais
pequeninos”.
7)
Qual a mensagem que você tirou para a sua vida da história: Martin o sapateiro?
Livro
- Onde existe amor, Deus aí está
- de Leon Tolstoi – Paulinas,
2010.
Martyn Avdeitch tornara-se um homem amargo e
lamurioso, depois da morte de sua esposa e seu filho. Homem atormentando pela
dúvida, característica típica das personagens tolstoianas, Martyn não imaginava
como alcançar a salvação. Mas a angústia de Martyn cede para a esperança. Ele é
compensado, através de seus gestos caridosos, com a certeza de ter acolhido o
Senhor com dignidade, por meio das pessoas que bateram à sua porta, pedindo
ajuda.
Conto traduzido do original em russo, língua-mater de Leon Tolstoi, Martyn é a personagem-espelho que reflete os dilemas da Humanidade - homens esquecidos do propósito de suas vidas, ávidos na realização de suas vontades, homens que ainda não compreenderam que a alegria e o regozijo estão em servir ao próximo; ensinamento antigo, verdade dita há mais de 2.000 anos. Quem não se lembra de uma das mais belas passagens do Evangelho (Mateus 25, 31-40)? Tolstoi colocou nesse conto um pouco ou tudo da história que cada um de nós pode ter vivido ou estar vivendo; ao mesmo tempo em que apresenta uma saída para nossas dúvidas e dilemas: a caridade.
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ORAÇÕES
Oração ao Anjo da Guarda
Santo Anjo do Senhor
meu zeloso guardador
já que a ti me confiou
a piedade Divina:
hoje e sempre me governa,
rege, guarda e ilumina.
Amém.
meu zeloso guardador
já que a ti me confiou
a piedade Divina:
hoje e sempre me governa,
rege, guarda e ilumina.
Amém.
Ato de contrição
Meu Deus, eu me arrependo de todo o coração
de vos ter ofendido.
Prometo, com a vossa graça, esforçar-me para não mais pecar.
Meu Jesus, misericórdia. Amém.
Prometo, com a vossa graça, esforçar-me para não mais pecar.
Meu Jesus, misericórdia. Amém.
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Salve Rainha
Salve
Rainha,
Mãe de Misericórdia,
vida e doçura esperança nossa salve!
A vós bradamos degredados filho de Eva.
A vós suspiramos gemendo e chorando neste
vale de lágrimas.
Eia pois advogada nossa
esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei,
e depois deste desterro mostrai Jesus,
Mãe de Misericórdia,
vida e doçura esperança nossa salve!
A vós bradamos degredados filho de Eva.
A vós suspiramos gemendo e chorando neste
vale de lágrimas.
Eia pois advogada nossa
esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei,
e depois deste desterro mostrai Jesus,
bendito
fruto do vosso ventre,
ó
clemente,
ó piedosa
ó doce e Santa Virgem Maria.
ó piedosa
ó doce e Santa Virgem Maria.
Rogai
por nós Santa mãe de Deus.
Para que sejamos sempre livres dos pecados,
Para que sejamos sempre livres dos pecados,
protegidos
de todos os perigos
e dignos das promessas de Cristo.
e dignos das promessas de Cristo.
Pai-Nosso
Pai
nosso, que estais no Céu,
santificado seja o vosso nome,
santificado seja o vosso nome,
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade,
assim na terra, como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal. Amém.
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal. Amém.
Oração do Espírito
Santo
Vinde,
Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do
vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da
terra.
Oremos
Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Oremos
Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Ave-Maria
Ave
Maria cheia de graça,
o Senhor é convosco,
bendita sois Vós entre as mulheres
o Senhor é convosco,
bendita sois Vós entre as mulheres
e
bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Amém.
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Amém.
Glória
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos.
Amém.
Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos.
Amém.
O sinal-da-cruz
Pelo
sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bibliografia:
Afetividade e catequese. CNBB – Secretariado
Regional Leste II, Setor catequese.
Catecriando (1). 30 dinâmicas de grupo para a
catequese. Cadernos catequéticos n. 3. Paulus, 1994.
Catequese em Mutirão. Livro de apoio para
catequistas. Catequese Renovada – Região Episcopal Belém. Arquidiocese de São
Paulo, 1998.
Catequese Renovada – Orientações e conteúdo.
Doc. Aprovado pelos Bispos do Brasil na 21ª Assembléia Geral de 15/04/1983.
Catequista em formação. Pedra em lapidação.
CNBB – Secretariado Regional Leste II- Minas Gerais e Espírito Santo.
Livro do Catequista- Centro catequético
Diocesano. Diocese de Osasco, SP: Paulus, 1994.
Pam Schiller & Joan Rossano. 100 coisas
maravilhosas para manter as crianças ocupadas e diverti-las. São Paulo: Paulus,
3ª ed., 1997.
Ronaldo Yudi K. Yozo. 100 jogos para grupos –
uma abordagem psicodramática para empresas, escolas e clínicas. São Paulo: ed.
Ágora, 14ª ed., 1995.
Susana Gamboa de Vitelleschi. Brincadeiras de
festa para pessoas entre 3 e 99 anos. São Paulo: Paulus, 2003.
William Alves Brini e Maria Aparecida Vieira.
Jesus é 10! Manual de jogos. Aparecida, São Paulo: Editora Santuário, 2ª
edição, 2004.
Sites –
www.cnbb.org.br